segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Entrevista com a Molly Quinn

Há mais ou menos uma semana, postamos um ensaio fotográfico com a Molly Quinn, feito especialmente para a edição de dezembro da revista HER. Agora trazemos para vocês a tradução da entrevista com a atriz na íntegra. A matéria é assinada por Jordan High. Confira abaixo.

O estúdio inflamou-se de energia no momento em que ela entrou na sala – com um café do Starbucks na mão. Eu tentava desesperadamente acalmar meus nervos enquanto segurava meus pensamentos de fã. Oh meu Deus... Molly Quinn! Meu coração gaguejava através de um ataque leve de palpitações na fração de segundo que ela levou para caminhar por nós. Meu nervosismo acabou imediatamente quando a "Diva" tirou os óculos e abriu um largo sorriso. Foi extremamente reconfortante ver que ela ainda tinha a hospitalidade humilde do sul, que combinam perfeitamente com sua famosa personalidade. Molly foi muito fácil de se conversar e divertida de se estar ao redor.
A cada mudança de roupa, ela contagiou todos com sorrisos e risadas. Apesar de nunca ter experimentado as roupas que tínhamos escolhido para ela usar, todas se encaixam perfeitamente nela. No entanto, o bom corpo não é a única coisa que Quinn tem nela. A bela altamente inteligente e jovem não foi apenas afável, mas também muito bem informada sobre o seu campo de escolha.
A carreira da Molly Quinn começou em 2000, quando ela fez um teste para O Quebra-Nozes do Ballet Comunitário de Texarkana. Durante o processo de audição, ela conheceu Martin Beck que a presenteou com um papel que tinha falas. Depois disso, Molly trabalhou com Martin, que geralmente não trabalha com crianças, para desenvolver suas habilidades de atuação. Ela teve aulas que a desafiavam e formaram-na para o talento impressionante que ela tem hoje. Ele a inspirou a fazer da atuação uma profissão real. "Meus pais não concordaram, mas ei, eu estava feliz e isso me mantinha ocupada, então meu pai encontrou uma maneira de continuar pagando pelas aulas", disse Molly facilmente.
Embora ela considere Castle, da ABC, sua grande chance, Os Fantasmas de Scrooge deu-lhe status, prestígio e confiança. Foi este filme que colocou-a no mapa. O papel de Belinda Cratchit preparou-a para suas audições para Castle. Além disso, trabalhar com grandes nomes como Robert Zemeckis, Jim Carrey, Gary Oldman, Cary Elwes, Robin Wright, Colin Firth, e Bob Hoskins (só para citar alguns) deu-lhe uma vantagem na indústria do entretenimento.Os Fantasmas de Scrooge foi muito influente para a carreira de Molly. Ela pôde experimentar e observar tudo na produção de um filme de captura de movimento. "Assistir o trabalho de produção e desenvolvimento de tecnologia de corte de ponta para a atuação foi como um PhD em Estudos de Cinema," Molly disse à HER. Isso a ajudou a desenvolver a personagem Bloom, de Clube das Winx, onde ela interpreta a fada princesa de Domino, que combate o mal e salva o universo com sua magia e uma equipe de fadas poderosas. Ela também conheceu algumas pessoas incríveis em outros projetos: Família do Bagulho; João, Maria e a Bruxa Da Floresta Negra; Superman: Sem Limites; e Avalon High. Trabalhando com seus ídolos, e somente conhecê-los, eram sonhos que se tornaram realidade.
Como Alexis Castle, Molly trabalha próxima ao ator Nathan Fillion. Nathan levou-a debaixo de sua asa do momento em que pisou no set. Ele ensinou a ela todos os truques da indústria, sendo um modelo exemplar de figura paterna na TV. Depois de anos de diversão contínua, ele é um amigo que vai durar uma vida. Garota sortuda!
"Eu odeio soar como um disco quebrado, mas já faz quase dez anos e ele ainda é uma pessoa adorável e genuína," Molly admitiu. Quando questionada sobre como ela se compara e difere de Alexis, Molly afirmou que suas personalidades são um pouco semelhantes. Ambas desejam ser úteis e humildes. Embora Alexis seja basicamente um ser humano com um computador no cérebro, Molly explica que ela não tem memória fotográfica.
Este é apenas o começo para a fabulosa e talentosa Molly Quinn. Ela tem muitas coisas em projeto para os próximos anos. "Eu sinto que vou continuar a trabalhar em Los Angeles e também há oportunidades no exterior. Estou aberta para o universo e espero produzir mais alguns filmes." No momento, ela ainda tem esta temporada de Castle, um projeto de animação de voz para a Warner Bros., e algumas outras produções de cinema e teatro para fazer. Para aqueles de nós que seguem sua carreira, gostaríamos de ver esta ruivinha linda ser resgatada por uma Super Web. (Piscadela!) Há outros papéis que ela gostaria de interpretar; pirata, empregada inglesa, médica, mãe, espiã, doente mental ou qualquer coisa com ação. "Eu sonho grande e quero 'interpretar' tudo!", ela disse.
Molly é definitivamente uma atriz para ficar de olho. Suas habilidades estão aumentando tremendamente e ela cresce como pessoa a cada papel que lhe é dado. No entanto, ela sempre será uma nativa de Texarkana. Molly nunca perde uma oportunidade de desfrutar o tempo de família com irmãos, pais e seus dois cães pequenos, Piper e Pikachu.

HER: Você achou difícil começar?
Molly: Não, porque essa carga não foi colocada sobre meus ombros. Eu era jovem e meus pais cuidaram de todos os problemas e preocupações. Conforme eles viam as oportunidades na minha direção, sua principal preocupação foi ter certeza que eu tivesse uma infância feliz, permanecesse bem na escola e fosse fiel a mim mesmo e a minha comunidade. Eles trataram o movimento como uma experiência educativa de antes da faculdade que eu não poderia ter em nenhum outro lugar do mundo. Começar foi uma questão de oportunidade reunida a seis anos de intensa preparação pelo Sr. Beck e muita sorte. Cheguei em Los Angeles durante a greve dos roteiristas, mas ainda consegui alguns papéis pequenos e continuei trabalhando durante toda greve de atores que se seguiu. Uma vez que o trabalho começou a fluir, a indústria tornou-se um mundo pequeno. Meus pais tinham um plano de dois anos com uma estratégia de saída. Eles sentiram que aconteceria rapidamente para mim (pai = otimista divertido) ou não (mãe = séria e prática, mas apoiadora). Ao fim de dois anos, se eu não tivesse um contrato relativamente estável, voltaria para casa, terminaria o ensino médio, iria para a faculdade e, se eu ainda tivesse vontade, poderia voltar para LA no meu próprio passo. Havia conforto em ter um plano real.
HER: Em que você gasta mais dinheiro: roupas, acessórios, viagem, comida, livros, etc.? E quem é seu estilista favorito?
Molly: Eu tento ser muito frugal, mas durante viagens eu tenho uma tendência para comprar roupas. Isso é verdade especialmente se encontro lojas locais exclusivas para fazer compras. As lojas de Portland e Nova Zelândia têm me feito muito bem. Os livros são um segundo lugar muito próximo.
Meus Designers favoritos: Roupas - Trelise Cooper é muito única. Eu gostaria de usar todos os seus projetos. Eu cresci com Ralph Lauren e ainda amo seu estilo romântico clássico. Sapatos - Ted Baker, eles são acessíveis e bonitos. Jóias - eu fiz uma sessão de fotos usando jóias de Van Cleef & Arples há alguns anos e fiquei encantada com seus projetos.

HER: Qual é o seu gênero favorito para atuar?
Molly: O gênero não é tão importante quanto o roteiro e o personagem para mim. Devo dizer, porém, gosto de ser a pessoa direta para uma excelente comediante. Melissa, em Família do Bagulho, é um bom exemplo de uma personagem que ajuda a ancorar a comédia à realidade. É um equilíbrio divertido e não é tão fácil como se poderia pensar.
HER: O que você gosta de fazer quando não está trabalhando?
Molly: Eu gosto de ler, assistir filmes, e... me apaixonar. Minhas últimas leituras foram Retratos de Coragem por John F. Kennedy e A Noiva do Tigre por Tea Obreht. Meu foco pessoal sobre filmes na atualidade são os filmes estrangeiros dos anos 60 e 70. A obra-prima de Ingmar Bergman, Persona, está entre meus favoritos. E, sobre se apaixonar, seja por uma pessoa ou uma peça de arte, nada me traz mais alegria do que o sentimento de adoração a alguém ou algo.
HER: Qual celebridade teve o maior impacto sobre sua carreira?
Molly: Quando eu estava no set de Os Fantasmas de Scrooge, tive a oportunidade de visitar Cary Elwes e Bob Hoskins. Eu já era apaixonada por eles desde A Princesa Prometida e Uma Cilada para Roger Rabbit, então eles tiveram toda a minha atenção. Estes dois homens foram tão categóricos que, mesmo que eu estivesse tendo um grande começo no cinema, eu não deveria esquecer que as raízes de um ator estão no palco. Eles me encorajaram a fazer tanto teatro quanto eu pudesse colocar na minha agenda. Senti que eles realmente se importava com a vida de um jovem ator e tomei cada palavra de coração. Eu os assisti trabalhar e não pude deixar de notar o seu profissionalismo e profundidade de desempenho. Conforme os anos passaram, percebi que seus conselhos eram mais importantes do que nunca. Agradeço a Deus por The Thrilling Adventure Hour e Welcome to Night Vale. Eles funcionam em torno da minha agenda e me ajudam a fazer meu tempo de teatro da melhor maneira possível.
HER: Você já ficou perplexa ao conhecer uma celebridade e em caso afirmativo, quem?
Molly: Após conhecer Orlando Bloom, eu fiquei totalmente fascinada. Eu estava no Festival de Cannes por um curta chamado The Sacrifice. Celebridades Vips estavam por toda parte. De alguma forma, Orlando e eu acabamos na mesma festa.
HER: Orlando Bloom, hein? (Eu perguntei com um sorriso.)
Molly (com uma risada): Sim... Quando eu o vi, minha consciência me disse para ficar calma. Em seguida, rapidamente, eu corri diretamente para ele com lágrimas nos meus olhos. Eu não consegui me controlar. A bondade que ele demonstrou a uma adolescente obcecada por Senhor dos Anéis, chorando, criou uma lembrança inesquecível. Sua generosidade calma foi um presente que eu espero refletir e partilhar toda a minha vida.

HER: Comida caseira que você lembra de casa?
Molly: Nenhuma viagem para casa é completa até que eu visite os restaurantes Bryce's e Park Place. Eu amo torta de pêssego, caçarola de abóbora e culinária francesa. Além disso, qualquer coisa que minha mãe ou meu pai façam.
HER: Você já interpretou a menina do bem várias vezes... Como você se sente sobre esse papel?
Molly: Eu amo isso. Não importa o que o público pense sobre os comportamentos do meu personagem; eu acredito que todos eles estão fazendo o melhor que podem com suas situações e história. Eu também sei que ser "boa" pode ser uma das coisas mais difíceis e conflitantes da vida. Resistir à tentação e não ceder a sentimentos negativos necessita força. Eu sou grata por ter retratado tantas meninas fortes.
ELA: Você acredita em amor à primeira vista?
Quinn: Eu acho que nós podemos nos sentir imediatamente atraídos a outro ser humano. Na maioria das vezes essa atração não é amor, mas às vezes é uma centelha de fogo que chamamos de amor.

Se ainda não conferiu todas as fotos do ensaio, clique aqui.
Fonte: HER Magazine



Um comentário:

  1. Molly!!!
    Uma promessa!!!
    Se hoje, aos 22 anos, ela já é tudo isto (charme, talento, carisma, inteligência e beleza física e de alma), inagina lá prá frente, daqui a alguns anos...
    Espero que a indústria cinematográfica não a perca de vista e entregue à ela boas produções com excelentes papéis marcantes. Eles podem deixa-la escapar.
    Espero que a Molly fique internacionalmente conhecida devido ao seu sucesso nas telinhas e nas telonas.
    Boa sorte, Molly!!

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