segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Entrevista com a Stana Katic

Stana Katic deu entrevista para a Channel Guide Magazine e falou sobre Castle e sua personagem Kate Beckett. Confira nossa tradução:

Channel Guide Magazine: Os escritores te contaram sobre a verdade por trás da reação da Beckett ao "I’ll Be Seeing You" no USB da caneta da Dr. Niemann? Porque o Andrew Marlowe sugeriu que ela pode ter mais significado para a Beckett que apenas o Tyson...
Stana Katic: Não, mas eu adoro ouvir isso de você. Obrigada! [risos]

CGM: Vocês também já tiveram esta situação milagrosa — especialmente nos dias de hoje — de manter quase todos os membros do elenco principal de Castle desde que a série começou. Como é ter esses relacionamentos de longo prazo fora do set em termos de retratar as relações que acontecem na tela?
SK: É bem legal, na verdade. Todo mundo tem desafios conforme os personagens progridem e é bom ter uma história de narrativa juntos onde todos nós podemos nos apoiar, de modo que, se for necessário, podemos aprofundar as histórias ou brincar com algo interessante e divertido além do que está escrito. Eu acho que isso apenas beneficia e eleva cada história para termos a quantidade de tempo trabalhando juntos de temos.
CGM: Você está satisfeita com o ritmo e a forma com que Beckett e Castle ficaram juntos e como seo fato de se tornarem um casal e, em seguida, um casal público não mudou os fundamentos de quem esses personagens são, dentro e fora do trabalho?
SK: Sabe, temos um modelo chamado A Ceia dos Acusados, que é uma série de filmes muito divertida — uma série de filmes antiga. É uma referência muito velha, mas eu acho que é muito apropriada para esta história em alguns aspectos. E também temos referências como Jejum de Amor.
Todas estas são referências realmente antigas, mas estamos sempre roubando das referências que eu estou mencionando. E, antes de tudo, acho que a história não poderia continuar sem os dois ficarem juntos como ficaram. Nós não teríamos sido capazes de manter o suspense da descrença dos fãs por muito tempo porque os personagens já tinham passado por muita coisa juntos.
Então, eu acho que está maravilhoso e eu acho que é importante que os personagens continuem quem eles são, apesar do fato de estarem juntos. Isso é o que eles os uniu em primeiro lugar. Então eu acho que eles fizeram um bom trabalho em tentar manter esse equilíbrio. E é difícil! Não é fácil. Há uma grande quantidade de personagens para se falar. Há um monte de histórias para tomar o tempo. Então é um ato de malabarismo realmente difícil de se fazer no dia a dia
CGM: Esta temporada também permitiu que os telespectadores se aprofundassem sobre os personagens do Ryan (Seamus Denver) e do Esposito (Jon Huertas) e sua parceria e relações pessoais — isso foi divertido para você assistir e fazer parte também?
SK: Ah, com certeza! Eu fui uma defensora por um tempo! Todos esses personagens são maravilhosos e os atores que os interpretam são verdadeiramente fantásticos. Recentemente, vi o Jon, por exemplo, montar um curta-metragem com a Tamala [Jones, que interpreta o interesse amoroso de Huertas nas telinhas, a médica legista Lanie Parish] e eles foram ótimos. Eles pareciam estrelas de cinema. Por isso, é bom poder trabalhar com pessoas que são apaixonadas assim e que são comprometidas com a arte de contar histórias. E cada um deles merece seu momento para brilhar.
CGM: Uma das minhas coisas favoritas na a primeira metade da 6ª temporada é como transformação da Alexis de uma adolescente para uma mulher está sendo completa — e observar a Molly Quinn retratar isso. Como tem sido para você vê-la crescer e evoluir no papel?
SK: Eu acho que a personagem é uma mulher agora e eu acho que a relação entre um pai e uma filha é sempre algo que é sagrado e sempre vai afetar as escolhas que a filha faz para o seu futuro. E eu gosto da maneira como os escritores têm navegado essa trajetória. Eu acho que é uma boa história.
CGM: Você aprecia a sutileza com que a relação de Beckett e Alexis tem sido tratada, conforme Beckett e Castle ficam mais próximos
SK: Eu conheci algumas pessoas no set que têm filhos e são divorciadas e gostariam de encontrar um novo relacionamento, e isso é difícil — porque a pessoa que entra no relacionamento tem que ser muito mais respeitoso com esta combinação muito mais profunda que é a de um pai e um filho. Então eu acho que eles têm feito — espero que tenham feito — um bom trabalho em mostrar que a personagem da Beckett reconhece a importância da relação entre pai e filha, e até mesmo da filha com sua mãe, que é interpretada pela Darby Stanchfield, uma das atrizes de Scandal. Este é um território que você não pode se meter. E por que você faria isso? Ela é uma mulher maravilhosa, a personagem da Molly. Sua relação com seu pai é tremenda, e eu acho que Beckett apenas serve como uma amiga em potencial no final das contas. Se a personagem da Molly precisar de alguma coisa, Kate pode servir como uma amiga.
CGM: Já que vocês todos trabalharam juntos durante seis temporadas, os escritores da série estão abertos para os pitacos dos atores sobre seus personagens e suas motivações?
SK: Para o crédito do Andrew Marlowe, ele é um showrunner maravilhoso. Eu realmente amo trabalhar com ele. E ele sempre deixa a porta aberta para o diálogo. E isso é algo que é incomum em seu papel. E é ótimo, porque cada ator sente como se tivesse alguma parte e uma voz no processo criativo. Agora isso não significa que todas as sugestões que fazemos — como interrogar mímicos — seja levada em consideração. Mas pelo menos há um diálogo e há a oportunidade para isso, se for necessário.
CGM: Eu li uma série de coisas que são potencialmente iminentes — James Brolin está de volta como Jackson Hunt, o que soa como uma história maior, e o Senador Bracken com aquela observação de "favor para a vida" que ainda está pendurada por aí...
SK: Eu não sei o que está acontecendo com o Senador Bracken — ou se está acontecendo algo com o senador Bracken — mas James Brolin está voltando. Acabamos de fechar sua história e foi muito maravilhoso trabalhar com ele.
CGM: Os fãs de Castle são muito apaixonados pela série. O que você ouve na maioria das vezes, quando você os encontra?
SK: Há muitas pessoas que encontraram na personagem da Beckett uma mentora — o que é realmente algo que eu ouço muito, e é claro que eu ouviria porque eu estou interpretando oa personagem. [risos] Eu acho que muitas jovens foram encorajados a fazer algo que elas queriam fazer por causa da personagem da Beckett. E eu acho que é maravilhoso! É muito inspirador de se ouvir. É bom interpretar alguém que possibilitou outras pessoas a alcançarem seus objetivos e ser ousadas e sonhadoras.




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